Os que vêm até nós!
O mais ignorante não é o que não sabe, mas o que não quer saber!
A Maçonaria, como uma entidade organizada de cunho social, dentre outros princípios, pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, e tem como fins supremos a Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Em sua luta constante, para a plena e efectiva explicação de seus princípios, ao longo dos tempos, quase sempre de forma sigilosa, tem conseguido alcançar seus fins através de vários projectos e actividades, desenvolvidas por seus membros distribuídos e integrados aos diversos segmentos de nossa sociedade.
O cidadão iniciado na Ordem Maçónica assume vários compromissos, cujos objectivos se destinam a regular o seu desenvolvimento, de acordo com os princípios maçónicos. E não nos é proibido revelar que um destes compromissos, é o de respeitar as Leis de nosso País, que contém as eternas garantias de Liberdade, os governos e as autoridades, se justos e legalmente constituídos.
Nossos sonhos e desejos são realidades enquanto duram. Como Maçon os nossos são colocar ao alcance de todo o homem a literatura que precisa para se tornar mais bem-informado, e, também, um Candidato capacitado para Iniciação na Ordem.
O homem “livre e de bons costumes” faz o que é bom, e ele consegue isso porque anda pelo caminho do amor e do dever; não meramente porque a lei estabelecida pelo homem ou os mandamentos de Deus o mandam fazer isso.
O sistema maçónico considera toda a raça humana como uma grande família, já que todos têm a mesma origem e terão o mesmo destino; todas as distinções de posto, linguagem, nacionalidade, são total e igualmente ignoradas.
Encontram-se esses homens, em todas as facções cristãs, protestantes ou católicas; em todas as grandes religiões do mundo civilizado, entre os budistas, muçulmanos, hindus e judeus. Eles são bons pais, cidadãos generosos e impecáveis em seus negócios.
Extremamente devotada à tolerância, a Maçonaria transmite a grande ideia original de que a crença em um verdadeiro Deus e uma vida virtuosa constituem o único requisito religioso e necessário para tornar um homem apto à Iniciação maçónica.
Ela exige o reconhecimento da existência do Grande Arquitecto do Universo, e a reverência a Seu sagrado nome, independente de ideias intolerantes, intransigentes; em uma palavra, para praticar toda a virtude que adorna e enobrece o carácter humano e abandonar todo vício que macula e degrada. Ela prega um amor generoso por toda a humanidade, não importa que credo religioso seja praticado.
A Maçonaria não pode, nesta época, abandonar a sua maneira tolerante de viver; ela precisa ensinar os homens pelas suas obras e sua história, muito mais eloquentes do que qualquer discurso.
Hoje em dia, ninguém mais tem a Ordem como secreta pela simples razão de que sua existência é amplamente conhecida. As autoridades de vários países lhe concedem personalidade jurídica.
Seus fins são amplamente difundidos em dicionários, enciclopédias, livros de história etc. Os segredos que existem e não se conhecem senão por meio do ingresso (Iniciação) na Instituição, são os meios para se reconhecer os Maçons entre si, em qualquer parte do mundo e o modo de interpretar seus símbolos e os ensinamentos neles contidos.
Os questionamentos racionais significam ansiedade por sabedoria, que é um sinal para aquele que está querendo sair de sua escuridão intelectual, mas tem a consciência ainda nublada.
Após o “despertar para a vida maçónica”, o homem deverá lutar para não perder seu foco, pois ele está em um estado, ainda, vulnerável.
Acreditamos que, como Mestre Maçon, temos tentado fazer a nossa parte. Procuramos a todos os homens acolher em nosso coração; a todos falar com a verdade; a ninguém tratarmos com injustiça, a ninguém corrompermos, a ninguém explorarmos, pois, o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Grande Arquitecto, nosso Criador, como também diante dos homens. Gostaríamos que muitos outros, também tentassem fazer a sua parte, para que tivéssemos melhor e bem-formada Maçonaria. Pois, diz o Livro da Lei: “Aquele que semeia pouco, pouco também colherá; e o que semeia com fartura, com abundância também colherá”.
Algumas sementes podem cair sobre pedras ou entre espinheiros; mas sempre haverá as que se abrigarão em boa terra. Que, portanto, os semeadores não cessem de semear, nem desanimem, lembrando-se, ademais, que o nosso trabalho é plantar, porque a germinação e os frutos pertencem, de facto, a Deus.
As comunicações com uma enorme quantidade de “não iniciados” (profanos), que colhem nosso endereço na INTERNET e têm procurado contactar-nos para compreender o que é e o que faz a Maçonaria, são diárias. Procuramos comentar através de textos, o possível em duas páginas, esperando que seja uma leitura atenta e reflectida para todo aquele que pretende penetrar nos mistérios da Grande Luz.
Pensamos que o mais importante é desenvolver nesses consulentes a faculdade primordial e superior do homem: a intuição. E para isso não ensinamos coisas misteriosas ou difíceis, mas falamos de sentimentos naturais, dos primeiros deveres do homem em sua entrada na vida, mostrando sua relação com as leis universais e o amor a Deus.
Necessitam eles de coragem para buscar um conhecimento íntimo da verdade que não podem ver; não mais meias e pequenas verdades, relativas e fraccionadas, incompletas, mas uma verdade universal que, superando, admite e compreende todos os pontos de vista de nossa Sublime Instituição. Esta é a chave que lhes permite abrir a porta para realizar seu objectivo maior: tornar-se um Maçon!
Meus caríssimos Irmãos, é extremamente agradável receber manifestações como esta, de um cidadão grato por ter aproveitado nossos artigos que fizeram nascer em seu espírito, aquilo que precisava acreditar e o que era preciso rejeitar. Transcrevemos conforme nos foi enviada:
“Há pequenas sementes que produzem grandes arvores, assim como poucas palavras produzem grandes ideias. Hoje após uma leitura pensei em como minha vida nos últimos meses mudou desde que me pus a estudar sobre a maçonaria, não como um curioso e sim como alguém que procura um sentido uma doutrina a seguir dentro de um quotidiano de vida.
Observei fazendo um comparativo que me surpreendeu, pois pela primeira vez em muito tempo voltei a orar não uma reza decorada e sem sentido, mas sim uma conversa com o PAI ao qual carinhosamente chamo de Grande Arquitecto e agradeço a nova fase que tenho vivido.
Notei em meu serviço que minha visão antes turva, agora vislumbra horizontes, já que agora reflicto comigo em todas as atitudes que adopto, com o pensamento que se for justo assim será coreto.
No lar vejo a cada dia a harmonia se ampliar junto à minha esposa e filho. Percebi que ser fraterno não é ser caridoso, pois a caridade nada mais é além de um favor que se presta, ao modo que a fraternidade é uma obrigação que deve estar gravada nos corações dos homens livres e de bons costumes.
Senti que o tratamento das pessoas a minha volta mudou, pois agora vejo através da igualdade os menos afortunados a quem procuro dar mais atenção.
Sei que minha caminhada em direcção a Luz ainda nem começou porem não posso deixar de agradecer aqueles que sempre doam um tempo de sua vida para de certo modo iluminar a caminhada de um profano que apesar de leigo tem um coração Maçon.
O Mestre sabe que sou apenas mais um em sua lista, porém, agradeço a atenção e o parabenizo pelas poucas, mas frutíferas palavras de orientação que chegam todos os dias em minha casa”.
Jonathan Almeida – membro da Policia Militar do Estado do Paraná.
Concluindo – SENHOR! Sois Grande e infinitamente digno de ser louvado. É grande o vosso poder e incomensurável a vossa sabedoria (Salmos). Que só de bênçãos se encha nossos espíritos. E que no decurso desse dia, eu Te revele a todos!
Valdemar Sansão – M:. M:.