A Iniciação

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A primeira, e virtualmente a mais marcante, experiência que se tem ao ingressar na nossa Augusta Ordem, é a nossa Iniciação.

É pela Iniciação que se deixa de estar “pro fanum” (profano, o que está diante, perante, o templo), é pela Iniciação que se adquire a condição de M:., e se deixa de ser aquele que se prepara para receber ordens, o que vai ser iniciado, “neófito”.

A M:. é pois uma Ordem Iniciática.

As restantes características da na nossa Augusta Ordem, são apenas consequência desta característica primeira e primordial.

E é assim, como uma Ordem Iniciática, que todos os M:. têm o dever de continuar a vê la sempre.

Infelizmente, ou felizmente talvez, como homens somos imperfeitos, o que como M:., nos permite trabalhar no aperfeiçoamento, e esta característica humana, a imperfeição, leva nos por vezes a dar mais importância aos aspectos acessórios, relegando para segundo plano (e quando é só segundo já não é mau de todo), aquilo que é Essencial, e que de forma indelével nos foi conferido com a iniciação.

Pomos as preocupações administrativas, financeiras, burocráticas e beneficentes, entre outras, e temos que as ter, e até de forma menos sofrível do que vimos tendo, mas não em primeiro plano. Neste primeiro plano devemos ter a finalidade primeira da Ordem, “A construção do Templo Interior, tradição dada a uma elite de indivíduos seleccionados por progressivas iniciações”.

Em primeiro lugar estará “O estudo do plano invisível em todos os seus aspectos, no do divino, no da natureza, e no do homem”; e aí estará também “O estudo dos símbolos, das lendas e mitos, das ferramentas e dos números simbólicos, bem como das jóias e decorações”.

Não é menos importante também o estudo de, entre outras ciências, da história, filosofia, antropologia e sociologia, estudo esse necessário para a nossa regeneração em alguém útil à sociedade, e em preparação para a reintegração no G:.A:.D:.U:..

Este estudo da verdadeira Ciência M:., terá de ser incessante, e constitui a verdadeira e continuada iniciação aos reais mistérios da verdadeira M:..

Se isto não acontecer, se abandonarmos cada vez mais os estudos da Ciência M:., estaremos a contribuir para o absurdo, agindo contrariamente ao essencial; estaremos regredindo para uma instituição profana, e não foi esse o sentido, não é concerteza esse o sentido do nosso primeiro dia como M:., do dia da nossa Iniciação.

Podemos e devemos reflectir sobre isto, e talvez até preocuparmo-nos.

Vale de Lisboa, em 08.03.6003

Autor Desconhecido

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